27 de fevereiro de 2024

Indicado ao Oscar de melhor documentário, 'As 4 Filhas de Olfa' estreia no Brasil

Dirigido por Kaouther Ben Hania (“O Homem que Vendeu Sua Pele”), “As 4 Filhas de Olfa”, filme vencedor de Cannes e indicado ao Oscar 2024 de melhor documentário em longa-metragem, chega às salas de cinema brasileiras em 7 de março de 2024, com distribuição da Synapse Distribution. O longa acompanha a vida de Olfa, uma mulher tunisiana que teve quatro filhas. As duas mais velhas desapareceram, e para contar sua história a diretora escalou duas atrizes que passaram a viver com Olfa por um tempo. Assista ao trailer legendado neste link e acesse os materiais do filme aqui.


A cineasta Kaouther Ben Hania conta que a ideia para o documentário surgiu em 2016, quando estava terminando um outro projeto, “Zaineb Hates the Snow” - que também abordava uma família de uma mãe e quatro filhas. “Ouvi Olfa falando no rádio sobre a trágica história de suas filhas. Sua história me intrigou e me emocionou. Olfa me fascinou desde o início. Vi nela uma personagem poderosa para o cinema. Ela era a personificação de uma mãe com todas as suas contradições, ambiguidades e problemáticas. Tive vontade de explorar e entender o seu lado, então liguei para o jornalista (da emissora de rádio) e ele me deu o número de telefone para que eu pudesse falar com ela. Foi assim que tudo começou.”


“As 4 Filhas de Olfa” quase não foi finalizado. Nas primeiras filmagens, que ocorreram apenas com Olfa e suas duas filhas mais jovens, Kaouther percebeu que não estava capturando um momento genuíno da história daquela família. Ela, então, pausou o projeto, lançou “O Homem que Vendeu Sua Pele” e, por fim, voltou ao documentário. Dessa vez, trouxe três atrizes — Nour Karoui e Ichraq Matar para interpretarm as filhas desaparecidas, e Hend Sabri para interpretar a própria Olfa. A cineasta comenta que a inserção dessas três personagens foi essencial para registrar os momentos mais íntimos de Olfa. 


“Olfa precisava ser confrontada por atrizes profissionais, que serviriam como guia para que ela e suas filhas encontrassem sua verdade interior e, dessa forma, entendessem alguns dos principais acontecimentos de sua vida. Não era a reconstituição das suas próprias memórias que me interessavam, mas a troca entre todas elas. Ao fazer perguntas sobre detalhes específicos, Hend Sabri permitiu que Olfa refletisse sobre seu passado. Se Olfa tivesse ficado sozinha comigo, ela teria simplesmente contado a mesma história novamente”, conta Kaouther.


Marcando presença em diversos festivais e premiações ao redor do globo, “As 4 Filhas de Olfa” se destacou em Cannes, em 2023, quando concorreu à Palma de Ouro e venceu o prêmio Golden Eye de documentário. Agora, disputa a estatueta do Oscar 2024. O longa tem 95% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes.



Sinopse

Indicado ao Oscar 2024. A partir do desaparecimento de duas de suas quatro filhas, a história da família de Olfa é contada através de uma jornada de rebelião, violência e esperança.

27 de outubro de 2025
Como parte da programação do 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe, na terça-feira, 28 de outubro, o texto "Mandrágora", original de Nicolau Maquiavel, que conta a história do jovem Calímaco, que se apaixona por Lucrécia, esposa de um homem rico e tolo. Com a ajuda de um intermediário esperto, o jovem se passa por médico e convence o marido a usar uma "poção de mandrágora" em Lucrécia, com a desculpa de aumentar sua fertilidade, mas com o aviso de que o primeiro homem que tiver relações com ela após ingerir a poção morrerá. Lucrécia, então, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e, no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue do marido, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar sua casa. Serviço 17º Ciclo de Leituras Encenadas de Niterói - Mandrágora Datas: Terça-feira, 28 de outubro de 2025 Horário: 19h30 Duração: 45min Classificação indicativa: Livre Entrada Gratuita (sem ingresso) | O teatro abre 30 minutos antes do início do espetáculo Local: Sala Nelson Pereira dos Santos End: Avenida Visconde do Rio Branco, nº 880, Niterói
27 de outubro de 2025
Sucesso de público, o Manga Festival é um dos destaques da agenda em Paraty. A segunda edição vai acontecer na sede do Instituto Manga, em Paraty, no Rio de Janeiro, nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro. Pelo segundo ano consecutivo, a Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é o destaque do evento. Na abertura da exposição, o festival irá mobilizar outras expressões artísticas da cultura tradicional e contemporânea presentes na localidade. A programação é gratuita, e aberta ao público de todas as idades. O Manga Festival faz parte do programa de desenvolvimento regenerativo do território, criado pelo Instituto Manga, como explica a gestora executiva da entidade, Mírian Machado. “O evento pretende destacar e celebrar as expressões de uma cultura constituída através do encontro de moradores de Paraty. A mostra fotográfica reúne imagens que refletem as raízes, os saberes e a vida cotidiana dos bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira – representações da cultura tradicional, caiçara e contemporânea do nosso território. Colaborar com a preservação dessa riqueza esclarece as forças moventes desse estudo, além da realização desse objeto de estudo, também chamado festival”, ressalta Mìrian. Dentre as atrações da 2ª edição do Manga Festival, a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui” é a mais aguardada pelo público, e será revelada no dia 1º de novembro, às 10h. A exposição vai apresentar fotos selecionadas por meio de convocatória pública que representam os bairros da Ilha das Cobras e do Parque da Mangueira. O Instituto Manga, entidade responsável pela iniciativa, buscou mapear, por meio de imagens, expressões da cultura tradicional presentes nessas localidades. A mostra vai ocupar os muros e as fachadas da rua em que a sede da entidade fica situada. Um dos objetivos da exposição é colaborar com a preservação da memória coletiva, sua ancestralidade e importância. A programação tem início, no dia 30 de outubro, com um desfile dos integrantes da Escola Municipal Parque da Mangueira pelas ruas do bairro. Durante o trajeto, os participantes vão contando a história do local. Nesse mesmo dia, será realizado o “Tombamento Afetivo” do pé de manga, árvore símbolo do lugar e referência ao nome do bairro. No dia seguinte, 31 de outubro, acontece uma homenagem ao Mestre Cirandeiro. Haverá participações de cirandeiros e grupos de ciranda de Paraty. O ponto de encontro será na Praça da Paz, com cortejo até a Rua Prefeito Benedito Domingos Gama. Já no último dia, em 1º de novembro, acontece a abertura da Mostra Fotográfica “Territorialidades Daqui”. Em seguida, é a vez da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá ministrar uma oficina de barreamento de uma casa (maquete) de estique. Oficinas de pipa e de rima também estão na agenda do evento. O encerramento acontece com uma ciranda e rima coletiva com os participantes da oficina.