Homenagem a Antonio Meneses na Sala Cecília Meireles
A Sala Cecilia Meireles, um espaço FUNARJ, apresenta sábado, dia 23 de agosto, às 17 horas, dentro da série Sala Música de Câmara, o concerto de encerramento do apARTE Festival em homenagem ao violoncelista Antonio Meneses.
Jovens talentos de todo o Brasil dividem o palco com músicos internacionais, interpretando obras de compositores brasileiros e europeus que marcaram a trajetória artística de Antonio Meneses.
O programa traz obras que dialogam com seu legado artístico — de Bach a André Mehmari —, incluindo repertório para violoncelo interpretado por seus últimos alunos. O festival, sem fins lucrativos, promove o acesso à música de excelência por meio de ações sociais e pedagógicas.
A Temporada 2025 da Sala Cecília Meireles tem o patrocínio da Petrobras.
Ingressos a R$ 40,00 e 20,00
Link para a compra de ingressos: https://shre.ink/t5BY
Formação Orquestral
Violinos:
Rafael Almeida, Pablo Araya, Samuel Cavalcanti, Luiza Aires, Bogdan Hudzelaits, Daniel Maldonado, João Oliveira, Pedro Henrique Pereira, Sara Pomim, Samuel Ribas, Shamara Sena, Joaquim Veiga, Mateus Vieira
Viola:
Mateus Aziel, Luis Fellipe Borges, Washington Couto, Santiago Leiva
Violoncelo:
João Pedro Araújo, Miguel Braga, Ignacio García Núñez, Lucas Garcia Muramoto
Contrabaixo:
Clarice Roberta, Mileni Rocha
Programa
David Popper (1843 - 1913)
Requiem, Op. 66 (arranjo para 3 violoncelos e quinteto de cordas)
Composta em homenagem a três colegas músicos falecidos, é um dos trabalhos mais emocionantes do repertório romântico para violoncelo.
Johann Sebastian Bach (1685 - 1750)
Sarabanda da Suíte N° 6 para Violoncelo Solo, BWV 1012 (bis com trio)
Breve e intensa, esta peça explora toda a extensão e ressonância do violoncelo, exigindo grande expressividade do intérprete.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791)
Grande Sestetto Concertante, K. 364
Originalmente um concerto para violino e viola de Mozar, é uma obra brilhante, transcrita para sexteto de cordas, destacando diálogos virtuosísticos entre os instrumentos.
Intervalo
Edward Elgar (1857 - 1934)
Serenata para cordas, Op. 20
Seus três movimentos, repletos de melodias fluidas e harmonias calorosas, capturam uma doce melancolia e o charme do romantismo tardio.
Robert Schumann (1810 - 1856)
Abendlied, Op. 85, N° 12 (arr. para cordas)
Na delicada versão para cordas, é um noturno sereno e introspectivo, com harmonias cálidas e uma melodia muito delicada.
Johannes Brahms (1833 - 1897)
Minnelied, Op. 71, N° 5 (arr. para cordas)
Na versão para cordas, é uma joia lírica que combina a melancolia romântica com a densidade harmônica característica do estilo maduro do compositor.
André Mehmari (1977 - )
Ballo, suite para cordas
É uma obra vibrante que mescla influências brasileiras e contemporâneas, com ritmos pulsantes e harmonias inventivas. Um sopro moderno na música de câmara.
Clovis Pereira (1932 - 2016)
Mourão
Suas linhas melódicas expressivas e ritmos incisivos refletem a maestria do compositor em explorar a identidade musical brasileira de forma sofisticada.

