28 de outubro de 2023

Helio de La Peña lança livro com Adão Iturrusgarai em Ipanema

Eterno Casseta & Planeta e cartunista promovem noite de autógrafos no próximo dia 31/10, na Livraria Travessa de Ipanema

O humorista Helio de La Peña, consagrado por integrar o saudoso Casseta & Planeta, une forças com o cartunista Adão Iturrusgarai, autor de tiras diárias de sucesso como “Aline”, para o lançamento do livro Aventuras de um Pijamão. A noite de autógrafos acontece no dia 31 de outubro, às 19h, na Livraria Travessa de Ipanema, no Rio de Janeiro.

Publicada em parceria pelas editoras Almedina Brasil e Banca do Minhoca, a coletânea de charges e crônicas faz rir ao esmiuçar temas como casamento, solteirice e sexo (ou a falta dele). Na casa dos 60, casados e felizes com suas escolhas de vida (será?), os autores disparam suas metralhadoras de piadas contra a pegação, a não-monogamia e outras “vulgaridades” da modernidade.

Autointitulados “dinossauros, machos, héteros e cis”, Peña e Iturrusgarai investigam com muito humor porque as pessoas ainda optam pelo matrimônio ao mesmo tempo em que não desejam voltar ao status de solteiro. Uma reflexão descarada sobre como o cotidiano a dois é difícil, mas com a certeza de que viver sozinho é muito pior.

Serviço

  • O que: Noite de autógrafos do livro “Aventuras de um Pijamão”
  • Quando: 31/10 (terça-feira), às 19h
  • Onde: Livraria Travessa de Ipanema - R. Visc. de Pirajá, 572 - Ipanema, Rio.


Sinopse


"SOU UM DINOSSAURO. UM HOMEM MACHO HÉTERO CIS alfa tarja preta casado, porém respeitador das vontades alheias, temente a Deus, mesmo sendo ateu, e principalmente à minha patroa. Apesar de tudo isso, não tenho como negar, ainda me reúno com meus amigos, muitos deles cancelados nas redes antissociais. Vivem na clandestinidade, calados, sem acesso a qualquer tipo de teclado, exceto a suas máquinas de escrever sem wi-fi, Bluetooth ou cabo USB. [...] Em outras ocasiões, gravei histórias com o celular. Juntei com memórias pessoais, troquei nomes para manter o anonimato de todos, apimentei tudo com boas mentiras e reuni neste livro. Só um frequentador da sala sabia dessa trama diabólica. Adão Iturrusgarai. Quando mostrei a coleção, ele se identificou e fez uma seleção dos melhores – ou piores, a depender do ponto de vista do leitor, leitora ou mesmo leitore – cartuns que dialogassem com os textos e... voilà! Aqui estão nossas aventuras. Faça bom proveito. Mas mantenha este exemplar longe das crianças e dos advogados."


Onde encontrar: Almedina Brasil, Banca do Minhoca, Amazon

 

 

22 de maio de 2025
O filme "O Agente Secreto" estreou no último domingo, 18 de maio, no 78º Festival de filmes de Cannes, foi aplaudido por 13 minutos e está concorrendo ao Palma de Ouro, principal prêmio do evento. O longa é dirigido e roteirizado por Kleber Mendonça Filho, co-diretor de Bacurau e outros sucessos, e protagonizado por Wagner Moura. Para a apresentação no festival, a delegação brasileira incluiu atores, membros da equipe técnica e autoridades do MinC, como a ministra Margareth Menezes, reforçando a importância do apoio estatal à cultura e ao cinema nacional. A produção contou com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), vinculado à Agência Nacional do Cinema (Ancine), com apoio do Ministério da Cultura (MinC). O FSA integra a chamada Lei do Audiovisual, um importante mecanismo de fomento que tem viabilizado grandes produções nacionais com reconhecimento internacional. Por meio desse incentivo, filmes de grande sucesso como Central do Brasil e O Auto da Compadecida também ganharam destaque e rodaram o mundo. Além disso, “O Agente Secreto” conta também com uma coprodução internacional envolvendo Brasil, Alemanha, França e Holanda e recebeu apoio de instituições culturais desses países. O FSA existe para fortalecer todo o setor de cinema e produção audiovisual no Brasil, desde a criação dos roteiros até a exibição dos filmes. O dinheiro usado para financiar os projetos vem de contribuições feitas por empresas do próprio mercado, como produtoras, emissoras de TV e operadoras de telecomunicações, como CONDECICE e FISTEL, por exemplo. Essas contribuições são obrigatórias por lei e ajudam a manter viva a produção cultural no país. “De forma resumida, a Lei do Audiovisual é uma forma de o governo apoiar a produção de filmes, séries e outros conteúdos no Brasil. As empresas que pagam impostos podem direcionar parte desse valor para projetos culturais, em vez de repassar tudo para o governo. Esse apoio ajuda a tirar do papel ideias que, de outra forma, talvez nunca fossem realizadas”, conta Vanessa Pires, CEO da Brada, maior e mais completa startup para buscar investimento de incentivo em impacto positivo. Além de permitir que ideias saiam do papel, os recursos da lei incentivam a profissionalização do setor, geram empregos, movimentam a economia criativa e fortalecem a imagem institucional das empresas que apoiam a cultura. “Os incentivos fiscais funcionam como um verdadeiro motor para o cinema brasileiro. É importante contar com parceiros mediadores que orientem empresas e produtores a entenderem como aproveitarem essas oportunidades, que vão muito além do financiamento e fortalecem a imagem institucional. Para o governo, é uma forma de apoiar não só a economia, mas a cultura e a identidade do país”, conclui Vanessa.
Por Mauricio Jose 22 de maio de 2025
A fotógrafa Giuliana Pacini apresenta, na exposição 'Ruínas e Lembranças: histórias da cidade de Niterói', um percurso sensível por espaços urbanos em estado de abandono. A mostra fica em cartaz no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, de 8 de maio a 8 de junho de 2025. Com curadoria de Alessandra Pacini, a exposição apresenta 35 imagens que costuram tempo, memória e perda, revelando cicatrizes quase apagadas da cidade sob o olhar delicado e político da artista. Giuliana compreende a fotografia como forma de expressão afetiva e crítica. Sem identificar os lugares retratados, a artista convida o público a reconhecer a cidade com seus próprios afetos e memórias. Suas imagens não restauram estruturas, mas reparam - no duplo sentido da palavra: olham atentamente e acolhem o que resiste. Nelas, o tempo não apaga, revela. 'Ruínas e Lembranças' propõe outra narrativa sobre Niterói, distante do discurso moderno e monumental. Uma cidade viva, marcada por ausências, onde a natureza reclama o que é seu e o abandono se transforma em vestígio, luto e beleza.  Serviço Exposição de fotos 'Ruínas e Lembranças: histórias da cidade de Niterói', de Giuliana Pacini Datas: De 08 de maio a 08 de junho de 2025 Horários de visitação: De terça a domingo, das 10 às 17h Entrada gratuita Classificação indicativa: Livre Local: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno - Galeria Quirino Campofiorito Campo de São Bento, entrada pelo Portão 2 - Lopes Trovão