26 de novembro de 2023

Fim de Tarde In Concert promove encontros da música clássica com artistas da MPB

 Com curadoria de Rafaello Ramundo, a Sala Cecília Meireles estreou, no dia 13 de novembro, a série Fim de Tarde in Concert, uma iniciativa da Funarj (Fundação de Artes do RJ), para aproximar o grande público de uma das casas de concerto mais tradicionais do Brasil. Ao longo de quatro semanas, sempre às segundas-feiras, às 18h30, o projeto promove espetáculos da orquestra Johann Sebastian Rio, regida pelos maestros e irmãos Carlos e Felipe Prazeres, e de quatro talentos da música popular brasileira: as cantoras Teresa Cristina e Liniker, o bandolinista Hamilton de Holanda e a banda Bala Desejo. Os shows tem ingressos a preços populares, a partir de R$5.

O roteiro dos espetáculos se divide em duas partes, promovendo o encontro do erudito com o popular. Na abertura, uma apresentação de uma das mais importantes orquestras de cordas do Brasil, a Johann Sebastian Rio que, a cada semana, vai trazer um dos concertos das “Quatro Estações de Vivaldi” – a primavera, o verão, o outono e o inverno -, seguida de shows de talentos da MPB.

”É uma alegria poder criar e fazer a curadoria de um projeto que une música clássica e popular em uma sala de concerto tão especial para o Rio de Janeiro. Ao pensar no conceito, entendi que era importante abrir sempre com uma apresentação erudita respeitando a tradição do espaço. E vi uma porta aberta para atingir o grande público ao trazer um artista convidado, que terá um setlist que prestigia nomes que sempre inspiraram sua carreira”, explica o criador e curador Rafaello Ramundo.

A estreia no dia 13 de novembro ficou por conta da sambista Teresa Cristina, que surgiu no ambiente cultural da Lapa, em bares vizinhos à Sala Cecília Meirelles, com um show com suas referências musicais: o samba de Cartola e composições de Paulinho da Viola e Chico Buarque.

Data cheia de simbolismo, o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, ganhou uma importante homenagem com a apresentação do bandolinista e compositor Hamilton de Holanda, que escolheu levar ao público suas composições e também de artistas negros como Djavan e Baden Powell.

As duas últimas atrações da série Fim de Tarde In Concert são a cantora paulista Liniker, no dia 27 de novembro, e os cariocas da banda Bala Desejo, formada pelo quarteto Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra, no dia 4 de dezembro, numa apresentação em formato acústico.

Rafaello exalta a honra de contar com a parceria dos maestros Carlos e Felipe Prazeres e da orquestra composta por alguns dos maiores músicos do Brasil: “Carlos e Felipe são dois dos maestros mais respeitados do país. Extremamente eruditos e amantes da música clássica, têm também olhares, cabeças e ouvidos abertos ao novo. Por meio de incursões da música popular, sempre levam ao público algo de didático sobre a música clássica”, explica Rafaello, que ressalta, ainda, a participação de Alexandre Caldi, Gilson Santos e Ivan Zandonade na concepção dos arranjos.

“Agradeço o convite do presidente da Funarj, Jackson Emerick, e da Secretária Estadual de Cultura, Danielle Barros, para criar a curadoria do projeto Fim de Tarde in Concert. Juntos vamos proporcionar ao público da Sala Cecília Meireles uma experiência inédita e exclusiva”, finaliza Rafaello.


Agenda:


Fim de Tarde in Concert
Datas:
27 de novembro – Johann Sebastian Rio + Liniker
4 de dezembro – Johann Sebastian Rio + Bala Desejo
Horário: 18h30

Local: Sala Cecília Meirelles
End: R. da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro
Preço: a partir de R$5,00
Bilheteria virtual

Horário de Funcionamento da bilheteria física:
Segunda a sexta – de 12h às 17h ou até início do concerto
Sábado – quando houver concerto, das 13h até o início da apresentação
Concertos pela manhã/tarde – desde duas horas antes do início da apresentação
Domingo e feriado – quando houver concerto, desde duas horas antes da apresentação.

Estacionamento rotativo
Acesso pela Rua Teotônio Regadas


29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff