5 de novembro de 2025

Festival Internacional de Piano do Rio de Janeiro

Festival Internacional de Piano do Rio de Janeiro apresenta, nos dias 9, 15 e 16 de novembro, na Sala Cecilia Meireles, concertos com três jovens expoentes da música do Brasil, Canadá e China


 

Há 16 anos, o Festival Internacional de Piano do Rio de Janeiro fomenta e promove o aprimoramento e o reconhecimento de jovens talentos da música. Como uma das iniciativas do festival, em novembro, a Sala Cecília Meireles recebe três instrumentistas reconhecidos internacionalmente no cenário pianístico: Élisabeth Pion (Canadá), Estefan Iatcekiw (Brasil) e Xiaohui Yang (China). A idealização e direção artística do evento são da pianista Lilian Barretto.

 

No dia 9 de novembro, abrindo a série O Feminino no Piano, a canadense Élisabeth Pion sobe ao palco para interpretar a “Sonata nº2”, de Grazyna Bacewicz; “Sept Mers Éparses” e “The Joy Factor”, de sua autoria; e “Chaconne”, de Sofia Gubaidulina. Após o intervalo, a Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a batuta da maestra francesa Nathalie Marin, apresenta a “Abertura para orquestra nº 1 op. 23 em mi menor”, de Louise Farrenc. Para fechar o programa, solista e orquestra se reúnem para executar “Concerto para piano e orquestra op. 7 em lá menor”, de Clara Schumann. A jovem Pion já é conhecida do público do Rio de Janeiro ao receber o 3º prêmio no Festival Internacional de Piano na edição de 2023.

 

No feriado de 15 de novembro, é a vez do curitibano Estefan Iatcekiw apresentar o programa solo “Encontros Chopin - Rachmaninov” na Série Estrelas do Piano Brasileiro, com obras de Frédéric Chopin — “Sonata nº 3 em si menor op. 58” e “Barcarolle em Fá sustenido Maior op. 60” — e Sergei Rachmaninov — “Sonata nº 2 op. 36” (versão original de 1913).

 

Aos 20 anos, Estefan já é um dos mais destacados nomes da nova geração do piano. Recentemente, ele venceu os concursos internacionais de piano de Vigo, na Espanha, e de música russa para piano de Sanremo, na Itália.

 

No dia seguinte, 16 de novembro, encerrando a programação do Festival Internacional de Piano, dentro da série O Feminino no Piano, a chinesa Xiaohui Yang retorna ao Brasil após ter vencido a edição 2022 do Festival. Na primeira parte do concerto, a pianista interpreta “Das Jahr (O Ano)”, de Fanny Mendelssohn-Hensel, seguida de “Ballade”, de Shulamit Ran (a primeira mulher compositora a receber um Prêmio Pulitzer da Música); e “Ballade nº 1 em sol menor, op. 23”, de Chopin. Depois do intervalo, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, sob a regência da maestra Priscila Bomfim, apresenta “Eu-Mulher”, de autoria da compositora brasileira Juliana Ripke, obra inspirada no poema homônimo de Conceição Evaristo. Para fechar o programa, a OSB Jovem acompanha Xiaohui em “Concerto para piano e orquestra nº 1 em sol menor, op. 25”, de Felix Mendelssohn.

 

A programação deste ano anuncia as datas do tradicional Concurso Internacional de Piano, que será realizado entre 25 de abril e 2 de maio de 2026. Com direção artística da pianista Lilian Barretto, o Festival Internacional de Piano do Rio Janeiro tem patrocínio master das Transmissoras Paranaíba e Teles Pires e do Itaú, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.



17 de dezembro de 2025
“O Ingá e suas Coleções” ocupa todos os espaços do museu e valoriza o acervo histórico da instituição O Museu do Ingá, em Niterói, inaugura a exposição “O Ingá e suas Coleções” na próxima quinta-feira, 18, às 18h, incluindo trabalhos de artistas consagrados como Di Cavalcanti, Candido Portinari e Carybé. Com curadoria de Marcus Lontra, a exposição apresenta ao público um recorte significativo dos acervos sob a guarda do museu, reunindo obras de arte das coleções Palácio Nilo Peçanha, Artes e Tradições Populares e Banerj. Com destaque para a obra “Gente da ilha”, de Di Cavalcanti, a mostra reafirma a importância do equipamento cultural como guardião de parte fundamental da história e da arte do Estado do Rio de Janeiro. Ao ocupar todos os espaços expositivos do museu, “O Ingá e suas Coleções” propõe uma imersão completa no patrimônio artístico da instituição, destacando a riqueza, a diversidade e a relevância do acervo interno e arquitetura do Museu do Ingá. “O Museu do Ingá é referência principal da memória e da criatividade Fluminense. Suas coleções formam um painel amplo da arte brasileira e a exposição “O Ingá e suas coleções” tem por objetivo tornar público esse patrimônio da população de nosso estado”, destaca Marcus Lontra, curador da mostra. A iniciativa integra as ações da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) voltadas à valorização dos museus estaduais, à preservação do patrimônio cultural e à ampliação do diálogo entre acervo, território e público. Patrimônio histórico e cultural do Estado O Museu do Ingá é um dos mais importantes equipamentos culturais do Estado do Rio de Janeiro. Além de sua relevância arquitetônica e histórica, o museu abriga coleções de grande valor artístico, político e simbólico, que ajudam a compreender a formação do estado e da identidade fluminense. “O objetivo da exposição é colocar o acervo no centro do debate cultural, valorizando as coleções públicas e ampliando o acesso da população a obras fundamentais da nossa história artística”, disse Jackson Emerick, presidente da Funarj. Ao longo dos anos, o Museu do Ingá consolidou-se como espaço de preservação, pesquisa e difusão cultural, reunindo acervos que transitam entre a arte erudita, a arte moderna, as tradições populares e documentos históricos. Com “O Ingá e suas Coleções”, o museu reafirma seu protagonismo no cenário cultural e reforça o compromisso da Funarj com a conservação, a difusão e a democratização do acesso ao patrimônio público. Serviço Evento: Estreia da exposição “O Ingá e suas Coleções” Data: 18/12/2025, às 18h Entrada: Gratuita Local: Rua Presidente Pedreira, 78 - Ingá, Niterói, Rio de Janeiro
13 de dezembro de 2025
O Red Bull Rabiscada volta em 2026 para celebrar a cultura do Passinho em sua segunda edição com ainda mais energia, reunindo dançarinos em batalhas que misturam técnica, ritmo e muita personalidade. Após uma estreia que lotou a pista do Circo Voador neste ano, o evento retorna ao Rio de Janeiro no dia 28 de fevereiro, no mesmo local, e as inscrições já abertas pelo site redbull.com/rabiscada. Depois de uma primeira edição voltada para a cena carioca, onde o estilo é patrimônio cultural imaterial e já ganhou o mundo em palcos, clipes e colaborações internacionais, a grande novidade deste ano é a entrada do Passinho de Belo Horizonte na programação. Nascido nas periferias da capital mineira, o estilo se fortaleceu nos últimos anos por sua criatividade, pela troca entre crews e pela estética que mistura passos rápidos e referências locais. Curador da seletiva de Belo Horizonte, Kadu dos Anjos conta sobre a chegada no evento na capital mineira. “Estou muito feliz com a chegada da Red Bull Rabiscada em Belo Horizonte, cidade que hoje em dia está super inserida no mapa do funk nacional. Nós temos o próprio passinho, que cresce muito nas redes a cada dia. Então isso é muito interessante, começar a mapear as danças do funk que tem em todo o território nacional, que muda muito do Rio para São Paulo, para Recife, para Belo Horizonte. E que incrível que Minas Gerais está sediando uma etapa, que a gente tem um espacinho pra mostrar um pouco da nossa dança, da nossa cultura e do nosso jeitinho mineiro de ser”. Antes da decisão nacional no Rio de Janeiro, o evento terá duas etapas classificatórias. No dia 24 de janeiro, Belo Horizonte recebe, na Funarte, a seletiva dedicada ao Passinho de BH, reunindo talentos que movimentam a dança na cidade. Já no dia 27 de fevereiro, o Visão Vidigal volta a ser palco da seletiva carioca, esquentando também para a Final Nacional, que acontece no dia 28 de fevereiro, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em um evento gratuito que ainda contará com um side act de Vogue. Curador do evento e referência na cena do Passinho carioca, Severo IDD conta sobre as suas expectativas para a segunda edição do evento. “O Red Bull Rabiscada é um evento único por alguns motivos: é a primeira batalha de Passinho em trio, e isso fortalece o grupo, já que você não joga só no individual, você joga em equipe. Em uma das entradas o BPM muda, isso desafia a versatilidade e o poder de adaptação dos concorrentes. Além disso, o público também é jurado, ou seja, além do competidor dançar de maneira técnica para o jurado julgar, ele também tem que atingir o coração da plateia. Isso é muito legal no evento, todo mundo está participando de maneira ativa. E agora, com a entrada do evento também em BH, a competição se expande para o funk na sua totalidade, vamos levar o Passinho para outros lugares, mostrando que existe no Brasil todo.” Durante as seletivas, a votação do vencedor será feita por uma banca de jurados, e três trios de cada qualificatória avançam para a decisão nacional. Já na final do evento, o público também participa votando no seu trio preferido. Mantendo a dinâmica inovadora da edição anterior, o Red Bull Rabiscada segue com batalhas em trio, divididas em três rounds: uma primeira entrada livre, uma rodada com coreografia coletiva e um terceiro round em BPM acelerado, um formato que exige técnica, sintonia e leitura musical. SERVIÇO Red Bull Rabiscada Seletiva Rio de Janeiro Data: 27 de fevereiro de 2026 Local: Visão Vidigal - Rua Major Toja Martinez Filho, 126, Vidigal, Rio de Janeiro - RJ Entrada: Gratuita e sujeita à lotação Inscrições: Até o dia 26 de janeiro, pelo site redbull.com/rabiscada