18 de setembro de 2022

Festa Literária Internacional de Paraty divulga sua programação

Entre os dias 23 e 27 de novembro de 2022, a 20º edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) será realizada presencialmente, retomando as ruas e praças da cidade após dois anos de pandemia, período que o evento foi realizado virtualmente.


Neste ano, onde seu bicentenário é celebrado, a maranhense Maria Firmina dos Reis (1822–1917) será a autora homenageada. A romancista terá seu legado discutido no evento que terá três curadores: a jornalista e editora Fernanda Bastos e os professores Milena Britto e Pedro Meira Monteiro.


Maria Firmina dos Reis já estava na fila de homenageados da Flip. Uma mulher negra no Maranhão do século XIX , que lutava para ser reconhecida.


Entre as atrações internacionais de mais impacto este ano estão a francesa Annie Ernaux, que esteve entre as mais cotadas para o Nobel em 2021. No Brasil, ela lançou os livros “Os anos” e “O lugar”. O mais recente a sair no país é “O acontecimento”, em que a autora relata o seu aborto ilegal na França dos anos 1960. A adaptação do livro para o cinema recebeu o Leão de Ouro em Veneza em 2021.

O chileno Benjamín Labatut também está entre os destaques. Lançado este ano, o seu livro intitulado “Quando deixamos de entender o mundo” foi muito elogiado. Autora de “A discoteca selvagem” (Jabuticaba), a poeta argentina Cecília Pavon também é um nome importante no evento.


Entre os nomes nacionais, destaque para a poeta pernambucana Cida Pedrosa, vencedora do Jabuti em 2020; a mineira Cidinha da Silva, vencedora do Prêmio da Biblioteca Nacional em 2019; o veterano poeta e artista visual Ricardo Aleixo; e os romancistas Geovani Martins e Carol Bensimon.


A homenageada Maria Firmina dos Reis será tema de duas mesas na programação principal da Flip, além de outubro, onde será tema de um ciclo de debates em parceria com o Sesc.


Nascida em 1822, Firmina é considerada por muitos é autora de “Ursula”, primeiro romance abolicionista de autoria feminina da língua portuguesa e considerado por muitos como o primeiro romance publicado por uma mulher negra em toda a América Latina.


Confira a programação completa da Flip 2022



Quarta-feira, dia 23

19h Mesa 1: Pátrios lares. Homenagem: Maria Firmina dos Reis. Com Fernanda Miranda e Ana Flávia Magalhães Pinto.

Quinta-feira, dia 24

10h30 Mesa 2: Minha liberdade. Homenagem + Independência (Maria Firmina dos Reis). Com Lilia Schwarcz e Eduardo de Assis Duarte.

12h Mesa 3: O brando leque do gentil palmar. Com Teresa Cárdenas (Cuba) e Cida Pedrosa.

19h Mesa 4: O corpo de imagens. Com Lenora de Barros, Ricardo Aleixo e Patricia Lino (Portugal).

20h30 Mesa 5: A festa das irmãs perigosas. Com Camila Sosa Villada e Luciany Aparecida.

Sexta-feira, 25

10h30 Mesa 6: Ainda longos combates. Com Allan da Rosa e Eduardo Sterzi.

12h Mesa 7: Risco e transformação. Com Cecilia Pavón (Argentina) e Fabiane Langona (RS).

15h30 Mesa 8: O que deixaram para adiante. Com Ladee Hubbard e Geovani Martins

17h Mesa 9: E se eu fosse. Com Amara Moira e Ricardo Lísias.

19h Mesa 10: Do mal que tu me deste… Com Benjamin Labatut e Luiz Mauricio Azevedo.

20h30 Mesa 11 Livre e infinito. Mesa com Artista em Destaque: Claudia Andujar. Com Nay Jinknss.

Sábado, 26

10h30 Mesa 12: Mesa Zé Kleber

12h Mesa 13: A literatura em que habito. Bessora, Carol Bensimon e Prisca Agustoni.

15h30 Mesa 14: Diamante Rubro. Com Annie Ernaux (França) e Veronica Stigger.

17h Mesa 15: Desterrando o susto. Com Nastassja Martin (França) e Tamara Klink

19h Mesa 16: Entrar no bosque de luz. Com Saidiya Hartman (EUA) e Rita Segato (Argentina/Brasil)

Domingo, 27

10h30 Mesa 17: Encruzilhadas do Brasil. Com Cidinha da Silva e Cristhiano Aguiar.

 



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29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff