25 de dezembro de 2023

Exposição “Mancha de Dendê não sai”

 

A história de Moraes Moreira contada no museu Histórico da Cidade, na Gávea, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio.



Trata-se de uma imersão sensorial na história da música popular e da cultura brasileira por meio da vida e obra de um dos artistas mais relevantes do país. Também apresenta uma retrospectiva abrangente da carreira do artista, destacando sua versatilidade como compositor, suas parcerias musicais, suas incursões na literatura e suas raízes profundamente conectadas à Bahia.


– Moraes era pura poesia antes mesmo de ser músico. Transformava tudo em poesia, contava suas histórias através de poesia – comentou a curadora e diretora de arte Renata Mota.


Destaque para a experiência sonora da poesia de Moraes Moreira que, por meio de todo seu trabalho, explora a diversidade musical do Brasil, via canções do artista, reconhecido por mesclar ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e música erudita em suas composições. Suas colaborações musicais com seu filho Davi Moraes, bem como suas incursões no campo da literatura como cordelista e cronista de histórias da Bahia, também compõem a coleção. Os visitantes poderão escutar seus poemas, suas músicas e entender todo o contexto que ele viveu e percorreu em sua trajetória.


O rio e o sertão na trajetória de Moraes também compõem a mostra, que tem um tom tecnológico, mas respeitando a estética cercada de brasilidade do artista. Um jardim de alto-falantes anuncia a passagem do trio – Moraes Moreira foi o primeiro cantor de trio elétrico do Brasil. Foi no carnaval da Bahia que ele se consagrou na carreira solo. 


“Eu sou o amor da cabeça aos pés”/ “Eu também quero beijar” e muitos outros versos de Moraes Moreira ilustram a coleção, que desembarca numa sala toda criada em homenagem aos Novos Baianos, onde o público, descalço, pode pisar sobre a terra batida diante da projeção do artista e seus companheiros musicais jogando bola num campinho de várzea. No café do segundo andar, uma série de puffs são um convite para sentar e relaxar lendo alguns dos poemas e as letras de música deixadas pelo autor. O violão utilizado por Moraes Moreira durante 45 anos também integra a mostra, exposto num conjunto de pedestais com microfones.


O nome da mostra, além de ser uma citação a um dos discos icônicos de Moraes Moreira, também é uma analogia à sua origem, personalidade firme e a perpetuação de sua produção artística. O setor educativo do Museu vai pegar carona na exposição e promover oficinas de cordel, encontros em torno do Rio São Francisco e pelos estados que ele corta, além de visitas mediadas.


Museu Histórico da Cidade: Estrada Santa Marina s/n, Gávea. Abertura: domingo, dia 10/12, a partir do meio-dia. Visitação: ter a dom, das 9h às 16h. Até 12/02. Grátis. Livre

 

 

15 de julho de 2025
Na quinta-feira, 17 de julho, às 19h30, a Orquestra Forte de Copacabana apresenta na Sala Nelson Pereira dos Santos, o projeto Vibrações Metropolitanas, iniciativa que promove intercâmbios entre grupos de educação musical da Região Metropolitana do Rio. Após passar por Duque de Caxias e Maricá, o projeto encerra suas ações de integração em Niterói, com uma apresentação especial na Sala localizada no bairro de São Domingos. A proposta valoriza a troca de experiências e saberes musicais entre jovens talentos, fortalecendo laços culturais e incentivando o desenvolvimento artístico regional. Serviço Orquestra Forte de Copacabana Datas: Quinta-feira, 17 de julho de 2025 Horários: 19h30 Duração: 70min Classificação indicativa: Livre Entrada franca (com distribuição de ingressos 2h antes do início do espetáculo)  Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35 - Centro Telefone de contato: (21) 3628-6908
15 de julho de 2025
Ao som de cantigas autorais em yoruba e bantu, sete bailarinas, seis músicos e um cenário que encanta os espectadores, o espetáculo de dança Manifesto Elekô, terá 3 apresentações, de 17 a 19 de julho, sempre às 19h, no Teatro Carlos Gomes. Contemplada no Edital Pró-Carioca Linguagens, a peça, com idealização e concepção de Fábio Batista e realização Cia Clanm de Danças Negras, conecta a orixá Obá, uma das mais fortes da mitologia afro-brasileira, às histórias das mulheres negras da atualidade. Os ingressos variam de R$ 10 a R$ 20. Serão destinados 20% dos ingressos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, estudantes, professores, pessoas transgêneras e deficientes físicos. O projeto contará ainda com uma oficina de dança ministrada por Fabio Batistas e as artistas do espetáculo. Mais do que uma análise sobre como mulheres negras vêm se adaptando aos desafios diários, segundo o diretor geral do Manifesto Elekô, Fábio Batista, a peça pretende dar visibilidade aos espaços de destaque que elas vêm ocupando em diversos setores da sociedade. “Obá sai de um sofrimento extremo e chega ao generalato de um exército, ocupando o mais alto escalão da proteção das mulheres. Queremos mostrar que, assim como ela, suas contemporâneas também estão percorrendo esse caminho. A mensagem principal é que ainda que haja dor no processo, é preciso dar ênfase às conquistas e à resiliência”, analisa Fábio. Contrapartida social Após cada apresentação, a Cia Clanm de Danças Negras e o diretor realizarão uma homenagem a lideranças femininas negras e bate-papo com o público presente, além de oficinas de dança, ministradas por Fábio Batista e os artistas do espetáculo. Os interessados em participar devem acessar o formulário disponível no perfil do espetáculo no Instagram. SERVIÇO Espetáculo Manifesto Elekô De 17 a 19 de julho Horário: Quinta à sábado, às 19 h Ingressos: R$30 Inteira | R$15 Meia entrada (prevista em Lei), disponíveis no Sympla Local:Teatro Nelson Rodrigues (Av. República do Paraguai, 230 - Centro, Rio de Janeiro) O espetáculo terá interpretação em Libras. Classificação Indicativa: 14 anos