3 de outubro de 2024

Exposição “Fullgás” celebra 35 anos do CCBB RJ com ampla mostra de artes visuais dos anos 1980



O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) comemora seus 35 anos com a inauguração de uma exposição inédita intitulada “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil”, que será aberta ao público no próximo dia 2 de outubro. A mostra reunirá cerca de 300 obras de mais de 200 artistas de diversas regiões do país, oferecendo um amplo panorama das artes brasileiras durante a década de 1980. Além das peças de arte, a exposição trará elementos da cultura visual da época, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos icônicos, ampliando a reflexão sobre o contexto histórico e cultural daquele período.


A exposição busca conectar o público com uma geração que dedicou grande parte de sua energia não apenas à produção artística, mas também à construção de novos projetos de país e cidadania. Assim como a música “Fullgás”, de Marina Lima, que dá nome à mostra, a intenção é evocar a intensidade e a efemeridade que marcaram os anos 1980 no Brasil.


Com curadoria-chefe de Raphael Fonseca e curadoria-adjunta de Amanda Tavares e Tálisson Melo, a exposição foi concebida para ocupar todas as oito salas do primeiro andar do CCBB RJ, além da rotunda, e será dividida em cinco núcleos conceituais, todos batizados com nomes de músicas emblemáticas da década de 1980: “Que país é este” (1987), “Beat acelerado” (1985), “Diversões eletrônicas” (1980), “Pássaros na garganta” (1982) e “O tempo não para” (1988). Cada núcleo aborda uma faceta da produção artística e cultural do período, abrangendo desde questões políticas e sociais até temas como futurismo, natureza e a passagem do tempo.


Reflexão Ampliada Sobre a Década de 1980


A curadoria da exposição busca explorar os anos 1980 de forma abrangente, estendendo a linha do tempo do período entre 1978 e 1993, além da definição tradicional de uma década. Assim, “Fullgás” abrange desde o final do Ato Institucional 5, em 1978, até o ano seguinte ao impeachment de Fernando Collor, em 1993. O objetivo é refletir sobre as profundas mudanças culturais e estruturais que ocorreram no Brasil durante esse arco de 15 anos, que vai do fim da ditadura militar à redemocratização.


A exposição estará em cartaz no CCBB Rio de Janeiro até o dia 27 de janeiro de 2025.



Serviço: Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil


2 de outubro de 2024 a 27 de janeiro de 2025


Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro


Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – 1º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ




25 de setembro de 2025
O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, espaço educativo e cultural da Light em Rio Claro, será palco de um grande encontro cultural no sábado, 27 de setembro. O evento ‘Forró do Padroeiro’, gratuito e aberto ao público, começa às 16h e promete unir música, literatura, artes plásticas e contemplação do céu em uma programação diversificada. Programação • 16h – Café de boas-vindas • 16h30 – Abertura da exposição “Cores da Memória”, de Mariane Alves • 17h – Lançamento do livro “Tecidos de Memórias”, de Teresinha da Rocha Pereira, com apresentação de Saulo Soares • 18h – Declamação de literatura de cordel, com Mariane Alves • 18h15 – Show com o grupo Forró Rasta Sandália • 19h – Observação do céu com leitura de poemas • 19h30 – Show com o grupo Forró Rasta Sandália • 20h – Encerramento
25 de setembro de 2025
A Segunda Guerra Mundial é um dos capítulos da história mais bem documentados, com milhares de filmagens, mas sempre há algo a descobrir. Ainda mais com a perspectiva especial, como a apresentada em “Memórias da Segunda Guerra Mundial”, documentário inédito que estreia, com exclusividade, no Curta!, que traz raros registros caseiros do confronto e da vida cotidiana em meio ao caos! A produção integra a programação especial no canal e no streaming CurtaOn - Clube de Documentários que marca os 80 anos do fim da Segunda Guerra. O filme é produzido pela ZED e tem direção de Stéphane Miquel. As memórias esquecidas de vídeos caseiros são resgatadas no documentário a partir dos arquivos de cinegrafistas amadores na Normandia. O cotidiano na costa francesa é registrado antes e durante a Guerra, marcando um contraste claro entre os períodos. A partir dos olhos de cineastas como Robert Dasché, Pierre Le Bihan e Fernand Bignon, e das lentes de suas câmeras 8mm, somos apresentados aos sorrisos e a vida pacata da Normandia, tomada por banhistas no verão. Logo, as filmagens seriam mais discretas, capturando a tensão e aflição às vésperas do conflito que mudaria a vida dos cidadãos locais e de toda a Europa. “A guerra está de volta, porque um louco quis assim”, afirma um dos anúncios militares filmados colados na parede. O documentário mistura crônicas familiares à história com as raras imagens e contam, em silêncio, o desenrolar da guerra. O confronto não mudou apenas o passatempo dos cinegrafistas amadores que, a partir da ocupação nazista, foram proibidos de filmar, mas de toda a localidade. Cerca de 250 mil homens da região foram mobilizados para o conflito e quase 20 mil civis morreram. “Vamos vencer, pois somos mais fortes”, conclamava um cartaz. As gravações, agora clandestinas, mostram como o cenário e a vida mudaram. Da fresta de suas janelas, com coragem para registrar a história e denúncia da violência, os cinegrafistas revelam como pessoas comuns vivenciaram e sobreviveram à guerra e como elas conseguiam recriar momentos de felicidade em meio ao caos, escombros e olhares de medo. As filmagens incluem cenas do Dia D, que iria libertar a Normandia e a França dos nazistas. Eles gravam a esperança com a chegada dos Aliados e, à sua maneira, celebram e homenageiam memórias felizes. “Memórias da Segunda Guerra Mundial” é uma produção da ZED. O filme também pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A estreia é no dia temático Sextas de História e Sociedade, 26 de setembro, às 23h.