26 de março de 2025

'Eles Não Usam Black-tie': clássico está de volta ao Teatro Dulcina

O espetáculo Eles Não Usam Black-Tie entra em nova temporada no Rio de Janeiro, no Teatro Dulcina, de 13 de março a 13 de abril. A célebre peça de Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), que aborda a luta dos operários por melhores condições de trabalho, nos anos 1950, homenageia os 90 anos do diretor, dramaturgo e ator. O projeto contemplado pelo Programa Funarte Aberta tem ingressos a preços populares.


A obra, ambientada em uma comunidade popular, em um morro da Capital Fluminense, retrata a vida de uma família de trabalhadores, com suas relações pessoais e conflitos, destacando temas sociais e políticos. Esta aplaudida montagem tem direção de João Velho – que também é ator, ao lado de outros nove artistas. O texto retrata o período após a ditadura de Getúlio Vargas, com a história de um jovem metalúrgico Tião e sua namorada, Maria. Ao saberem que a moça está grávida, eles decidem se casar. Ao mesmo tempo, ocorre um movimento grevista da categoria, que fica dividida.


Preocupado com o matrimônio e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, militante sindical há muitos anos, que foi preso pela ditadura.


Eles Não Usam Black Tie aborda assuntos de grande relevância, com sensibilidade e realismo. Com o projeto, iniciado em 2018, a Única Companhia de Teatro comemorou seu retorno aos palcos. O espetáculo é também um tributo ao ator Paulo César Pereio (1940 - 2024), um ícone do cinema e do teatro brasileiros.


"O processo de criação desse trabalho talvez seja o mais importante da minha vida” destaca João Velho. “A honra gigantesca de mergulhar nessa obra do mestre Guarnieri, dirigir um elenco absurdo de talentoso e, como cereja do bolo, dividir o palco com eles todas as noites. A força desses ingredientes juntos nos possibilita falar sobre esse tema que ainda reverbera com imensa importância neste momento histórico do nosso país, mas sem deixar de ter graça, afeto e um tanto de emoção", conclui.


SERVIÇO:
Espetáculo Eles Não Usam Black-Tie
Data: 13 de março a 13 de abril de 2025 (No dia 30 de março, domingo, não haverá apresentação)
Horários: de quinta-feira a sábado às 19h; domingo, às 18h
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$20 (meia-entrada) - Venda no sympla ou na bilheteria, a partir das 13h
Local: Teatro Dulcina - Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Classificação indicativa: 14 anos



15 de julho de 2025
Na quinta-feira, 17 de julho, às 19h30, a Orquestra Forte de Copacabana apresenta na Sala Nelson Pereira dos Santos, o projeto Vibrações Metropolitanas, iniciativa que promove intercâmbios entre grupos de educação musical da Região Metropolitana do Rio. Após passar por Duque de Caxias e Maricá, o projeto encerra suas ações de integração em Niterói, com uma apresentação especial na Sala localizada no bairro de São Domingos. A proposta valoriza a troca de experiências e saberes musicais entre jovens talentos, fortalecendo laços culturais e incentivando o desenvolvimento artístico regional. Serviço Orquestra Forte de Copacabana Datas: Quinta-feira, 17 de julho de 2025 Horários: 19h30 Duração: 70min Classificação indicativa: Livre Entrada franca (com distribuição de ingressos 2h antes do início do espetáculo)  Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35 - Centro Telefone de contato: (21) 3628-6908
15 de julho de 2025
Ao som de cantigas autorais em yoruba e bantu, sete bailarinas, seis músicos e um cenário que encanta os espectadores, o espetáculo de dança Manifesto Elekô, terá 3 apresentações, de 17 a 19 de julho, sempre às 19h, no Teatro Carlos Gomes. Contemplada no Edital Pró-Carioca Linguagens, a peça, com idealização e concepção de Fábio Batista e realização Cia Clanm de Danças Negras, conecta a orixá Obá, uma das mais fortes da mitologia afro-brasileira, às histórias das mulheres negras da atualidade. Os ingressos variam de R$ 10 a R$ 20. Serão destinados 20% dos ingressos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, estudantes, professores, pessoas transgêneras e deficientes físicos. O projeto contará ainda com uma oficina de dança ministrada por Fabio Batistas e as artistas do espetáculo. Mais do que uma análise sobre como mulheres negras vêm se adaptando aos desafios diários, segundo o diretor geral do Manifesto Elekô, Fábio Batista, a peça pretende dar visibilidade aos espaços de destaque que elas vêm ocupando em diversos setores da sociedade. “Obá sai de um sofrimento extremo e chega ao generalato de um exército, ocupando o mais alto escalão da proteção das mulheres. Queremos mostrar que, assim como ela, suas contemporâneas também estão percorrendo esse caminho. A mensagem principal é que ainda que haja dor no processo, é preciso dar ênfase às conquistas e à resiliência”, analisa Fábio. Contrapartida social Após cada apresentação, a Cia Clanm de Danças Negras e o diretor realizarão uma homenagem a lideranças femininas negras e bate-papo com o público presente, além de oficinas de dança, ministradas por Fábio Batista e os artistas do espetáculo. Os interessados em participar devem acessar o formulário disponível no perfil do espetáculo no Instagram. SERVIÇO Espetáculo Manifesto Elekô De 17 a 19 de julho Horário: Quinta à sábado, às 19 h Ingressos: R$30 Inteira | R$15 Meia entrada (prevista em Lei), disponíveis no Sympla Local:Teatro Nelson Rodrigues (Av. República do Paraguai, 230 - Centro, Rio de Janeiro) O espetáculo terá interpretação em Libras. Classificação Indicativa: 14 anos