13 de novembro de 2025

Corais Natalinos levam ao público do West Shopping todo o encanto do Natal

Antecipando as celebrações pela chegada do Natal, o West Shopping, em Campo Grande, recebe ao longo de cinco semanas, entre os meses de novembro e dezembro, sempre aos sábados, às 16h, uma programação especial gratuita com a apresentação de Corais Natalinos.


Cada grupo promete encantar os clientes do West Shopping ao som de clássicas canções natalinas. Pelo palco montado na Praça de Alimentação do empreendimento vão passar os corais Sândalo (15/11), com um repertório contemporâneo, já se apresentou em vários estados brasileiros com concertos em espaços públicos, ações culturais e sociais, mantendo o propósito de levar uma mensagem de esperança através da música; 7 Maior (22/11), formado por pessoas de todas as idades, unidas pelo amor à música e pela fé, levando esperança, alegria e inspiração a todos por meio das vozes harmoniosas de seus componentes; Belmiro Antônio de Souza (29/11), com integrantes da Igreja Presbiteriana de Santa Cruz, atua há 113 anos levando a diversos palcos esperança e amor através de suas músicas; Verbo da Vida (06/12), um coral inclusivo formado por cerca de 40 integrantes de diferentes idades, de adolescentes a idosos acima de 70 anos, unidos pelo amor à música e pela mensagem de fé, com um repertório voltado ao gospel; e Coral de Campo Grande (13/11), sob a regência do maestro Fernando Lucena, reúne vozes de diversas igrejas evangélicas e é exemplo de união, comunhão e amor, tendo como suas principais marcas o estilo alegre e vibrante, onde cada nota e cada verso é um convite ao público à reflexão e ao agradecimento.



Serviço:


Programação Corais Natalinos

Dias: 15, 22 e 29 de novembro; 06 e 13 de dezembro de 2025

Horário: Às 16h

Local: Praça de Alimentação do West Shopping

Grátis

13 de novembro de 2025
A multiartista Quel sobe ao palco do Teatro Ruth de Souza, dia 21 de novembro apresentando o espetáculo musical, “Quem Dirá”, uma profunda imersão que celebra a riqueza e a diversidade da música brasileira a partir de uma poderosa perspectiva afro-brasileira. O show convida o público a uma jornada de autoconhecimento e espelhamento, onde a gramática dos tambores resgata a ancestralidade e costura por meio dos sons rituais, o encontro entre passado, presente e futuro. O show contará com as participações especiais de Luiza Loroza e Ana Bispo. Com repertório e arranjos percussivos marcantes, “Quem Dirá” consolida a identidade musical de Quel, que há mais de uma década desenvolve um trabalho focado na pluralidade estilística, na valorização da ancestralidade e na espiritualidade presente nas religiões de matriz africana. O show também conta com algumas canções covers. Uma jornada de ritmos e resistência O espetáculo é fruto de uma intensa pesquisa sobre ritmos e espiritualidades afro-diaspóricas. Sua poética é estruturada pela concepção circular do tempo – onde as dimensões temporais coexistem. A ancestralidade não apenas guia, ela também serve como estrutura para as escolhas musicais, cênicas e políticas do show com um repertório que aborda temas cruciais como identidade, afeto, território e resistência, dando voz a vivências e visões de mundo historicamente silenciadas. Segundo a artista, "‘Quem Dirá’ é um convite para olhar para dentro e se reconhecer na potência de uma história coletiva: “Esse é meu primeiro álbum. Ele traduz um determinado momento da minha vida e da coletividade (entre os anos de 2022/2023), em que eu buscava entender o meu corpo atual diante de um contexto ancestral e a minha trajetória até ali. Naquela época, eu comecei a frequentar umbanda e candomblé e a perceber onde as pessoas negras se situam nesse país, tanto no contexto atual quanto no histórico e cultural. Tive diferentes sensações e reflexões. Foi um momento muito sensível e acho que essa sensibilidade fica evidente nas músicas. Meu processo de composição costuma se dar pela escuta do que se passa dentro e ao redor de mim”. Experiência Sensorial e Compromisso com a Diversidade “Quem Dirá” propõe ao espectador uma experiência sensorial potente. A performance conta com arranjos percussivos detalhados, uma ambientação visual inspirada na simbologia de Zé Pilintra e sua cosmologia, onde a presença cênica evoca o ritual como linguagem primordial. Como detalha Quel: “Na construção de arranjos, tanto do álbum, quanto do show, sempre tivemos o cuidado de pensar como seria possível esse encontro do antigo com o atual. Então, a gente usa muita muita percussão, justamente fazendo referência à ancestralidade, que é afrobrasileira, junto com com músicas autorais de uma pessoa inserida no contexto atual. Eu escuto de tudo e acho que isso, inevitavelmente, influencia as composições. Temos as músicas autorais deste trabalho, outras de trabalhos anteriores e mais recentes, assim como alguns covers de músicas atualmente muito ouvidas e tocadas nos rolês e festas, que estão nos nossos ouvidos, assim como as músicas ancestrais”. Em um compromisso prático com a diversidade e inclusão e no enfrentamento às dificuldades enfrentadas no setor cultural, o projeto é realizado por uma equipe majoritariamente composta por mulheres, pessoas negras e LGBTQIAPN+. Quel leva para o palco, além da arte, a história e vivências e corpos que a sociedade insiste em querer invisibilizar, como ela explica a seguir: “É importante pensar para além da representatividade, eu tenho que ser coerente com o que eu estou dizendo, o que as pessoas ouvem e lêem o que falo. Sou uma mulher negra LGBT e sei o quanto é difícil pra gente ter oportunidade e espaço. Também sei que quando a gente agarra uma oportunidade, trabalha muito pra fazer acontecer. Então, trabalho com profissionais excelentes que entregam um trabalho excelente, porque é uma galera que acredita e se identifica com o que é dito no palco. Acho que isso faz com que o trabalho cresça muito, tanto em qualidade, quanto na coerência. Eu sinto o tempo todo o atravessamento político no meu corpo. Ninguém é descolado do mundo, então contar sobre a realidade social é também contar sobre si. Eu realmente vejo a arte como um instrumento de acesso às pessoas, para que se sintam ouvidas, para que se identifiquem” Completa a artista. SERVIÇO Show "Quem Dirá" – Cantora Quel Local: Teatro Ruth de Souza Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169 - Santa Teresa Data: 21 de novembro de 2025 Horário: 19h Ingressos: R$ 50 / R$ 25 Classificação: livre
13 de novembro de 2025
O Museu da República se prepara para viver um momento histórico: nos dias 22 e 23 de novembro, o espaço no Catete se transforma em um verdadeiro território de diversidade, saberes e ancestralidade com o 2º Encontro das Nações – Saberes. Em edição inédita e expandida, o evento reúne povos originários, quilombolas, ciganos, comunidades de terreiro, capoeiristas, jongueiros e sambistas em uma imersão cultural gratuita que celebra a força das tradições que moldam a identidade fluminense. Mais do que uma mostra, é um ato de resistência, pertencimento e celebração das raízes que fazem pulsar o Rio de Janeiro em toda a sua pluralidade. O 2º Encontro das Nações – Saberes, acontece das 10h às 18h, com entrada gratuita. Uma experiência única em um só espaço, expressões diversas, uma verdadeira celebração da ancestralidade e da pluralidade “Com o objetivo de dar visibilidade à diversidade cultural e valorizar as tradições que moldaram o patrimônio imaterial do estado, o Encontro das Nações Saberes acontece em pleno mês da Consciência Negra, reafirmando o protagonismo das culturas de matriz africana e indígena. A diversidade é uma potência que move a economia, inspira a arte e dá sabor à cultura. Quando o axé, a moda e a gastronomia se encontram, o resultado é um espetáculo de criatividade e identidade. Cada expressão artística traduz um Brasil que cria, empreende e transforma. A moda, a gastronomia, a alma e o axé conectam tudo isso à ancestralidade. Juntos, eles mostram como a cultura é também um motor da economia criativa. É um evento para unir tradição e inovação, mostrando que nossa diversidade é produtiva e visionária", atesta o idealizador do evento Marcelo Fritz. • Durante dois dias, o público poderá vivenciar uma programação intensa com mais de 30 lançamentos de livros, mostra de filmes, oficinas, palestras, exposições de arte e moda, além de homenagens a baluartes e difusores culturais do Rio de Janeiro. Como José Beniste, Fernandes de Portugal, Mãe Márcia d’ Oxum, Professor Babalawô Ivanir dos Santos, Márcio d’ Jagun, Cigana Kátja Bastos, Mãe Glorinha d’ Aziri, Mejitó Helena d’ Dan, dentre outros “O que nos move é a certeza de que nossas culturas, quando compartilhadas e respeitadas, fortalecem o sentimento de pertencimento. O Encontro das Nações é uma homenagem viva aos povos que resistem e mantêm acesa a chama da memória e da fé. O Encontro das Nações nasceu da necessidade de reunir, em um mesmo espaço, os saberes e as vozes que formam a identidade do nosso povo. Cada manifestação, cada ritmo, cada comida tradicional é um elo vivo com nossos ancestrais. É sobre celebrar, resistir e ensinar por meio da cultura”, destaca Fritz. • Atrações O palco da diversidade trará apresentações de grupos icônicos como o Cacique de Ramos (Grupo Caciqueano), Awurê, Banda Afro Tafaraogi, o grupo cigano Paulo Cigano y Los Gitanos, e o tradicional Jongo Filhos de Benedito Além de rodas de capoeira, maculelê e danças de povos originários com participação especial das aldeias Barra Velha (BA), Aldeia Velha (BA) e Aldeia Maracanã (RJ). A bateria da Portela também marcará presença na celebração, reforçando o elo do samba com as raízes afro-brasileiras. • Gastronomia, arte e saberes A feira multicultural reunirá mais de 90 expositores com produtos autorais. Gastronomia diversa: do acarajé à comida quilombola, passando por doces artesanais, cervejas locais e moda afro. Entre os expositores estão Flor de Oyá Boutique, Brasil Zulu Moda Afro, Acessórios Dafé, Cervejaria Farra Bier, Saboreie de A a Z, Boutique Jurema, Drinkeria Sauer, DK Arte com Cristais, Angú & Cia, entre outros. O Projeto pretende receber em torno de 2000 pessoas nos dois dias. Um encontro de pertencimento, mais do que um evento, é um ato de resistência, celebração e valorização das matrizes culturais. A proposta é promover o fortalecimento de segmentos que mantêm viva a memória ancestral, garantindo que as tradições de ontem se conectem com o presente e o futuro. O encontro nasceu em 2023 e hoje na sua segunda edição já traz frutos da semente plantada que bem regada até aqui já nos proporciona colheita que mostram nossos valores e riquezas. Fundado em 2023 pelo ICAPRA – Instituto Cultural de Apoio e Pesquisa às Tradições Afro (criado em 1998), o Encontro das Nações nasceu para somar às iniciativas já existentes, oferecendo uma contribuição significativa na união e no fortalecimento dos povos e comunidades tradicionais do Estado do Rio de Janeiro. 2º Encontro das Nações – Saberes do Estado do Rio de Janeiro Datas: 22 e 23 de novembro de 2025 Horário: das 10h às 18h Palco: Programação cultural durante todo o evento