25 de outubro de 2022
Companhia de Dança Comrua estreia novo espetáculo no Municipal de Niterói
Espetáculo Corre estreia no próximo dia 28 de outubro, no Theatro Municipal de Niterói, a Companhia de Dança Comrua fará três apresentações em dois dias com obra que é fruto do Edital Fomentão, da Secretaria Municipal das Culturas
Você tem a sensação de que o tempo está voando? Não é o único! É esta a prerrogativa do espetáculo Corre, da Companhia de Dança niteroiense Comrua, que estreia no próximo dia 28 de outubro, no Theatro Municipal de Niterói. A obra é uma comemoração dos 24 anos da Companhia e teve patrocínio da Prefeitura de Niterói, através do edital de Fomentão, da Secretaria Municipal das Culturas. Serão três apresentações em dois dias de espetáculo.
Para Rodrigo Pires, diretor da Comrua e também do espetáculo, o Fomentão foi um divisor de águas.
“O Fomentão foi uma sobrevida para a Comrua, pois a gente passou muita dificuldade nessa pandemia, quando não podíamos trabalhar. Eu achei que seria o fim. Quando surgiu o Fomentão, fizemos a inscrição como última tentativa e, graças a Deus, deu certo. Conseguimos montar a equipe e estamos ajudando muitos profissionais de artes cênicas, além do elenco”, explica.
O secretário municipal das Culturas, Alexandre Santini, comemora a estreia de mais um grande espetáculo patrocinado por editais da Prefeitura.
"Niterói pulsa arte! É muito bom ver o resultado do fomento dos editais nos palcos. Esse é o objetivo: garantir o direito à cultura. Vamos todos assistir mais um brilhante espetáculo niteroiense", convida.
O espetáculo Corre fala da sensação generalizada de que não conseguimos fazer tudo que queremos e discute com dança e arte o círculo vicioso e inquebrável em que a tecnologia gera demanda por velocidade, que empurra o desenvolvimento de novas tecnologias que tornam as nossas vidas mais rápidas.
“Nossa expectativa é que este seja um lançamento para que o espetáculo chegue bem longe e que faça a companhia girar o mundo!”, conta o diretor.
Os ingressos estão à venda na bilheteria do Theatro ou pelo site da Sympla e custam de R$25 a R$ 50. A classificação do espetáculo é livre para todas as idades. A obra conta com ainda apoio da Devant - Espaço de Dança e do Audiotech Luz e Som.
Sobre a Comrua
A Companhia de Dança Comrua nasceu em Niterói e completa 24 anos neste mês. Se inspira nas diversas artes e suas antíteses, criando um mundo visual e comunicacional diagramado em frames e luzes. Despontou mundo afora por sua capacidade de discutir o próprio ser humano, fazendo dele sua principal fonte de inspiração. Por sua capacidade de comunicação com as mais variadas plateias, se apresentou em diversos locais. Pincelou essa construção com pitadas de um humor sutil e com referências ao mundo da abstração e da poesia. Ao todo são 2 espetáculos criados e 18 coreografias irradiadas nas mais diversas direções geográficas. Por ano, faz uma média de 40 exibições públicas e se tornou uma referência para novos criadores.


Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.

Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado. “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff