1 de maio de 2023

Casa Roberto Marinho celebra 5 anos com a abertura de 3 mostras e entrada gratuita

Emoldurado por jardins de Burle Marx, com um dos mais importantes acervos do Modernismo brasileiro e oficinas de arte a Casa Roberto Marinho inaugurou, na última sexta-feira (28), três exposições inéditas para comemorar o aniversário de cinco anos. Localizada no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a casa foi habitada pelo jornalista e empresário que dá nome ao centro cultural e se consolidou em uma referência em artes plásticas com foco em modernismo brasileiro.

Por trás dos muros de pedra e dos imponentes portões do número 1.105 da Rua Cosme Velho, é como se o tempo passasse em outro compasso. Numa franja da Floresta da Tijuca, em uma área de mais de 10 mil m² de mata tropical e silêncio aos pés do Cristo Redentor, a Casa Roberto Marinho, um oásis no agito da cidade, completa cinco anos com a abertura de três exposições, programação especial no fim de semana e planos para o futuro.



Para festejar o aniversário, o espaço terá entrada gratuita até o fim de maio quando entram em cartaz (até 16 de julho) as mostras “Gesto em suspensão”, que traz um recorte inédito do trabalho da paulistana Maria Leontina (1917-1984), expoente do modernismo brasileiro; “A criação do artista popular”, com peças reunidas pela historiadora e antropóloga carioca Lélia Coelho Frota (1938-2010); e “Coleção no seu tempo”, com 44 obras pinçadas do acervo do instituto (quatro delas expostas pela primeira vez). Com essas, serão 21 exibições realizadas na casa (veja alguns destaques no quadro) que já recebeu 210 mil visitantes.


23 de dezembro de 2025
Com uma visão diferenciada sobre o próprio território, 20 jovens da Maré, na Zona Norte do Rio, registraram, pelas lentes das câmeras, o cotidiano do Complexo de Favelas em oficinas promovidas pela ONG Luta Pela Paz. O resultado das atividades integra a exposição “Olhares Negros”, que conta com minidoors distribuídos pelas ruas do conjunto de favelas até o dia 24 de dezembro. A iniciativa busca democratizar o acesso à arte. A população pode encontrá-las em ruas como a Principal, São Jorge, Joaquim Nabuco, do Campo, Maçaranduba e Teixeira Ribeiro, onde fica a sede da Luta Pela Paz. Para Samantha Oliveira, uma das artistas da mostra, a exposição contribui para mudar a imagem estigmatizada da favela. “É um lugar onde também existe a exposição de obras artísticas, existe o levante de pessoas a fim de trazer cultura e arte para comunidade e de incentivar a esperança dos jovens do território”. A mostra valoriza as narrativas e as perspectivas da juventude negra por meio da fotografia, promovendo a expressão artística, o reconhecimento de identidades e o resgate da memória coletiva da comunidade e da trajetória da ONG. “Para mim, é extremamente importante participar da exposição com um autorretrato representando outras mulheres negras e trans como eu, e fortalecendo esse vínculo que a ONG Luta Pela Paz tem com as pessoas à margem da sociedade, as quais não têm sequer uma perspectiva de viver da arte, de fazer arte, de ser reconhecida através das suas obras”, comenta Samantha Oliveira, uma das integrantes do projeto. A jovem, de 25 anos, natural do do Maranhão, veio para o Rio por causa da transfobia que vivia e da vontade de ocupar novos espaços. Foi ainda no Nordeste que conheceu a ONG, por meio da televisão. Em sua vida, a fotografia sempre teve um lugar especial e, por isso, decidiu participar do projeto Olhares Negros. As fotografias foram registradas durante as atividades do projeto. Para Gustavo “Gugah”, um dos alunos, o aprendizado transformou a vida da equipe e criou uma família. “Entrei para o projeto Olhares Negros como um Gustavo e estou saindo como outro. Esse processo de três meses mudou todos nós, tanto alunos quanto os professores. Foi muito bonito, rico de conhecimento e histórico. Quando olhamos para trás, temos orgulho de nos ver, nos sentimos emocionados. É muito lindo.” Ao longo de mais de 36h de aulas, os participantes foram estimulados a desenvolver a criatividade e a ampliar visões de futuro.
23 de dezembro de 2025
Três filmes brasileiros avançaram mais uma etapa na seleção para serem indicados ao Oscar 2026: O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, está entre os concorrentes a Melhor Filme Internacional; Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa, foi incluído entre os 15 selecionados para Melhor Documentário de Longa-Metragem; e Amarela, de André Hayato Saito, permanece na categoria de Curta-Metragem em Live Action. Foram divulgadas listas de finalistas em 12 categorias: • Curta-metragem de animação; • Casting; • Cinematografia; • Documentário; • Documentário Curta-Metragem; • Melhor Filme Internacional; • Curta-Metragem Live Action; • Maquiagem e Penteado; • Música (Trilha Sonora Original); • Música (Canção Original); • Som; • Efeitos Visuais. No caso da categoria de Melhor Filme Internacional, em que concorre O Agente Secreto,15 candidatos avançaram para a próxima rodada, selecionados a partir de filmes de 86 países ou regiões elegíveis na categoria. Os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas votarão, no período de 12 a 16 de janeiro de 2026, para determinar os indicados oficiais ao Oscar. Nessa rodada, eles deverão assistir a todos os 15 filmes pré-selecionados. A lista completa dos nomeados para a 98ª edição do Oscar será divulgada em 22 de janeiro. Conheça os 15 candidatos, em ordem alfabética por país:  • Argentina, Belén; • Brasil, O Agente Secreto; • França, Foi apenas um acidente; • Alemanha, Som de Cair; • Índia, Homebound; • Iraque, O Bolo do Presidente; • Japão, Kokuho; • Jordan, Tudo o que resta de você; • Noruega, Valor sentimental; • Palestina, Palestina 36; • Coreia do Sul, Nenhuma outra escolha; • Espanha, Sirât; • Suíça, Turno Tardio; • Taiwan, Menina de Esquerda; • Tunísia, A Voz de Hind Rajab.