28 de março de 2023

Bossa Nova em Santa Teresa

 No próximo dia 1 de abril, sábado, às 20h, a cantora HANNA subirá as ladeiras de Santa Teresa para uma apresentação especial no Bar dos Descasados, no suntuoso Hotel Santa Teresa. Acompanhada por Dodô Moraes (teclados, acordeon, arranjos e direção musical) e formado por Flávio Pereira (contrabaixo), Márcio Souza (violão), Luisinho Sobral (bateria) e Tinho Martins (sax e flauta), a cantora vai apresentar o espetáculo “Bossa Nova para sempre” - nome do próximo álbum da cantora a ser lançado ainda neste ano – tocando um vasto repertório de bossa nova, incluindo sucessos da voz de Gal Costa, como “Saudosismo”, composta por Caetano Veloso em 1968, registrada por Gal em seu primeiro disco solo, lançado em 1969. Em sua homenagem, HANNA ainda irá cantar “Vapor Barato” (Jards Macalé e Waly Salomão) e “Minha voz, minha vida”, que Caetano dedicou para a cantora.

           O repertório do show também reúne músicas que João Gilberto gravou e levou para o mundo e se tornaram standards internacionais: “Aquarela do Brasil”, “Corcovado”, “Águas de Março”, “Caminhos cruzados”, “Avarandado”, “A cor do Pecado”, “Desde que o Samba é samba”, “É preciso perdoar”, “Eu quero um samba”, “Eu sei que vou te amar”, “Eu vim da Bahia”, “Falsa baiana”, “Fotografia”, “Insensatez”, “Lígia”, “Pra quê discutir com a madame”, “O samba da minha terra”, “Retrato em Branco e Preto”, “Você e eu”, “Triste”, “Tin Tin por Tin Tin”.

               Novas músicas já ganham destaque no espetáculo, como “Samba do Avião”, “De Conversa em Conversa”, “Doralice”, “Saudosa Maloca”, “Saudosismo” e “Coração Vagabundo”, além de uma versão bossa nova para o clássico “Satisfaction”, de Mick Jagger e Keith Richards. Diversos compositores fazem parte desta grande festa, como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, Aloysio de Oliveira, Neusa Teixeira, Jayme Silva, Denis Brean, Dolores Duran, Newton Mendonça, Caetano Veloso, Dorival Caymmi.

           Com uma carreira internacional digna de elogios e reconhecimentos notáveis – em Marrakesh foi saudada com entusiasmo pelo Rei de Marrocos – e após apresentações ao longo dos últimos 20 anos em clubes de jazz da Itália, Suíça, Grécia, França, além de importantes casas de show do Rio (Teatro Rival, Planetário da Gávea, Forte de Copacabana, dentre outros), a cantora HANNA está em estúdio, gravando seu novo álbum “Bossa Nova para sempre”, com produção de Dodô Moraes e previsão de lançamento no início de 2023, reunindo obras icônicas como “Samba do Avião”, “De Conversa em Conversa”, “Doralice”, “Saudosa Maloca”, “Saudosismo” e “Coração Vagabundo”, dentre outras.



Biografia

           A cantora, compositora e atriz nasceu em Maceió, Alagoas, e começou muito menina na Rádio Difusora de Alagoas, onde foi eleita a “Rainha do Rádio”. Mais tarde, no Rio de Janeiro, iniciou também carreira de modelo e atriz, realizando campanhas publicitárias e filmes.         

           Em 1981, gravou para a trilha sonora do filme “Xavana a ilha do amor”, de Zigmunt Sulistrowski, no qual também atuou como atriz no papel de uma cantora. Anos depois, em 1984, gravou, pela Som Livre, uma música para a personagem de Christiane Torloni na novela Partido Alto, de Aguinaldo Silva e Glória Perez. Além do LP da novela, a música “Sentimentos” deu nome a outro disco, pela mesma gravadora, com produção de Alexandre Agra, arranjos de Ricardo Cristaldi e direção geral de Guto Graça Mello.

           Em 1999, gravou o CD independente “Eu te amo”, lançado em cadeia nacional no programa “Jô Soares onze e meia”, no SBT. Em 2001, lançou o CD “Nós em Nós”, pela Ipanema Records, no qual canta compositores consagrados como Caetano Veloso, Rita Lee, Gonzaguinha, Cazuza e outras de própria autoria. Lançado em 2015, seu CD “O Amor é Bossa Nova – Homenagem a João Gilberto vol.1” recebeu diversas indicações ao Grammy Latino



Serviço                     



Data: 1/4, sábado – HANNA faz o show “Bossa Nova para sempre”

Local: Bar dos Descasados – Hotel Santa Teresa

Horário: 20h

Endereço: Rua Felício dos Santos, 15 – Santa Teresa

Reservas tel: (21) 3380-0259

Entrada gratuita

Faixa-etária: livre

12 de novembro de 2025
Suzy Brasil e seu criador Marcelo Souza estão de volta com um novo espetáculo, trazendo alguns personagens inéditos e outros já conhecidos do público tanto no humorístico LOL – Se rir já era, da Amazon Prime, no qual Suzy foi vice-campeã da terceira temporada do programa em 2023, como também da internet. “Uma Noite Horripilante” estreia no Teatro Claro Mais RJ, em Copacabana, no dia 20 de novembro, quinta-feira, às 20h. O projeto é novo, mas a parceria não. Diogo Camargos, Claudio Tizo e Jonatan Fonseca, seus parceiros desde Bye Bye Bangu (2021), pelo qual ganhou o Prêmio PRIO do Humor 2023 de melhor performance no Rio de Janeiro, e no seu show atual Made in Brasil que roda o País desde o ano passado com casas lotadas, estão juntos nesta nova empreitada. Com uma narrativa dinâmica e rápidas trocas de roupa, o público se surpreende e se diverte com Suzy Brasil, a criação mais famosa de Marcelo Souza, que nesta montagem interpreta seis personagens para contar a história de Branca de neve (só para adultos) e a sua saga para conseguir um beijo de um hétero verdadeiro. O espetáculo começa com a velha contadora de histórias, que após contar suas histórias macabras, resolve aplacar os ânimos da plateia contando a história de uma linda princesa. Personagem já conhecido do público, a Branca de Neve alcoolizada de Marcelo Souza agora ganha novos contornos nesta peça, ao entrar num mundo encantado cuja guardiã é a grande Naja QUE PICA, personagem também já conhecida do público através do humorístico LOL da Amazon Prime. Outros personagens que compões a peça é a pastora Gimilde, um disfarce da maléfica madrasta e Ivo Ativo, o príncipe encantado que se recusa a dar um beijo em Branca para despertá-la, além da própria Branca de Neve zumbi que, mesmo sem o beijo, desperta trezentos anos depois, uma mistura de princesa e garota do exorcista, outro personagem de Suzy no LOL. Este é um espetáculo para todos os tipos de público — especialmente para quem aprecia humor, sátiras e contos de fadas. A nova produção apresenta uma proposta totalmente diferente de tudo o que os fãs de Suzy Brasil e Marcelo Souza já viram até hoje. SERVIÇO: Local: Teatro Claro Mais RJ - Rua Siqueira Campos, 143 – Loja 58 – Copacabana Dia e horário: dia 20 de novembro, quinta-feira, às 20h Ingressos: Plateia e Frisa – R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia) Balcão 1 – R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia) Balcão 2 – R$ 39,60 (inteira) e R$ 19,80 (meia) Link de vendas: https://uhuu.com/evento/rj/rio-de-janeiro/suzy-brasil-em-uma-noite-horripilante-15127
12 de novembro de 2025
O Museu Histórico Nacional, em reforma desde dezembro do ano passado, reabre em parte na próxima quinta-feira (13) com a exposição Para além da escravidão: construindo a liberdade negra no mundo. A curadoria é compartilhada com museus dos Estados Unidos, África do Sul, Senegal, Inglaterra e Bélgica. “Todo mundo participou da concepção e da circulação dos objetos que estarão expostos”, explicou à Agência Brasil a historiadora e curadora brasileira da exposição, professora Keila Grinberg.“É uma exposição sobre escravidão atlântica, global. Ela mostra primeiro como a escravidão é um fenômeno global e como ela envolveu todos os países do mundo Atlântico nos séculos 15 a 19, mas também mostra que a escravidão está muito ligada no momento presente. Daí o nome Para além da escravidão, pensando as conexões com o presente”, destacou Keila. Como a mostra não se prende só ao passado, mas repercute também no presente, uma das coisas que o público vai aprender é que as consequências da escravidão existem em vários lugares ao mesmo tempo, segundo a curadora. Keila ressalta que houve resistência à escravidão e ao colonialismo em vários países. “E essas formas de resistência têm conexão umas com as outras”. De acordo com a curadora, o subtítulo “construindo a liberdade negra no mundo” deixa isso bem claro ao reunir peças religiosas, peças de música, como um atabaque do Haiti, por exemplo. A exposição destaca também as questões contemporâneas. “Por exemplo, tem uma parte, no final, que tem discussão sobre reparação, sobre justiça ambiental e efeitos raciais. Tem uma parte que fala de violência policial, e por aí vai”. A conclusão, analisou a historiadora, é que a escravidão, como existiu no passado, não existe mais. Mas as consequências, na forma do racismo, principalmente, continuam existindo. “Eu acho que o grande lance é perceber as estruturas e, também, a luta contra elas. A ideia da exposição, apesar dela ser dura, é que a pessoa sai de lá empoderada com as possibilidades que as várias formas das experiências humanas contra o racismo trazem, embora não se possa falar de esperança no Rio de Janeiro, hoje em dia”. A ideia, de acordo com a curadora, é mostrar o alcance dos problemas e a possibilidade de mudanças. A estreia global da mostra ocorreu em dezembro de 2024, no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington, nos Estados Unidos.  A mostra reúne cerca de 100 objetos, 250 imagens e dez filmes, divididos em seis seções. Do Museu Histórico Nacional, a mostra seguirá para a Cidade do Cabo, na África do Sul; Dakar, no Senegal; e para Liverpool, na Inglaterra.