22 de julho de 2025

Arte Sesc recebe estreia da Banda Sinfônica Nacional

A Sala do Artista Popular (SAP) do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan), no Museu de Folclore Edison Carneiro, no Catete, zona sul do Rio, vai abrigar até o dia 28 de setembro, a exposição Hãmxop tut xop - as mães das nossas coisas: artesanato em fibra de embaúba. As peças da mostra foram produzidas por mulheres da etnia Maxakali, a única a manter a própria língua em todo o estado de Minas Gerais. 


“A gente está trazendo memória viva. Para nós, é a nossa herança que a gente leva para alguns lugares. A herança para nossos filhos é a nossa cultura. O conhecimento e a sabedoria estão dentro da nossa memória. Não apagaram”, disse Sueli Maxakali, uma das líderes da etnia e professora de crianças e adultos maxakali, em entrevista à Agência Brasil.

Os Tikmũ’ũn, que é como se autodenomina o povo também conhecido como Maxakali, vivem nas aldeias Água Boa, Pradinho, Aldeia Verde, Cachoeirinha e Aldeia-Escola-Floresta, nos municípios de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais.


“Os Maxakali, apesar de estarem relativamente próximos dos grandes centros brasileiros, permaneceram muito ignorados, muito invisibilizados, pouco conhecidos também pelas suas diferenças culturais. Hoje, praticamente todo povo é monolíngue, fala pouquíssimo português. Isso é uma barreira também de comunicação com os não-indígenas”, contou à Agência Brasil, o antropólogo Roberto Romero, responsável pela pesquisa e pelo texto da exposição, que há 15 anos convive com os Tikmũ’ũn, que foram tema do mestrado e do doutorado que fez.



A matéria-prima dos seus trabalhos é a embaúba, árvore natural da Mata Atlântica, quase extinta na região em que eles habitam. Com a fibra da árvore produzem bolsas, colares, braceletes e pulseiras com características da etnia.


6 de setembro de 2025
Voz brasileira de maior destaque ao redor do mundo no segmento Bossa Lounge Music, Marcela Mangabeira convida para seu show que acontece no sábado, 06 de setembro, às 19h, no Theatro Municipal de Niterói. Com uma média de 230 mil ouvintes mensais apenas no Spotify, onde tem plays individuais na casa de 20 milhões, e totalizando mais de 15 milhões de visualizações em seus vídeos no YouTube, a voz versátil e interpretação marcante de Marcela já estiveram ao lado de nomes internacionais como Andy Summers (The Police), e também artistas de renome nacional, como Sérgio Britto (Titãs), com quem gravou um dueto no álbum Purabossanova do mesmo, excursionando também ao seu lado como convidada. Passando pela Ásia em turnê com êxito (Tailândia e China), aqui no Brasil sua performance ganhou cotação de 4 estrelas pelo crítico Mauro Ferreira (Portal G1), além de elogios de personalidades da música como Nelson Motta e Roberto Menescal. Possui 3 álbuns gravados - Simples, Colors of Rio e Closer - além de estar presente em dezenas de playlists nas plataformas digitais. Marcela lançou seu último single Ostra em 2024, parte de seu novo projeto, onde explorará canções brasileiras já consagradas e inéditas. Serviço Marcela Mangabeira Datas: Sábado, 06 de setembro de 2025 Horário: 19h Duração: 80 min Classificação indicativa: Livre Ingressos: R$ 60 (inteira) Vendas pelo Fever, ou na bilheteria do Theatro Municipal de Niterói Local: Theatro Municipal de Niterói End: Rua XV de Novembro, 35 - Centro, Niterói
6 de setembro de 2025
De 6 de setembro a 30 de novembro de 2025, o MAC Niterói apresenta Cidades Flutuantes, uma obra monumental em realidade aumentada acompanhada de sua versão bordada, que terá sua estreia no Brasil. A exposição se desenvolve na Varanda do museu, oferecendo ao público uma exploração visual e auditiva de cidades imaginárias inspiradas em ecossistemas costeiros reais. A exposição faz parte da Temporada Cruzada França-Brasil organizada pelo Institut français. Uma visita guiada excepcional será oferecida pelas artistas franceses no dia 26 de novembro de 2025, às 17h. Cidades Flutuantes também será exibida de 18 de novembro de 2025 a 18 de maio de 2026 no Centro Cultural Vale Maranhão (São Luís) e no Museu Cais do Sertão (Recife) de 15 de dezembro a 15 de janeiro de 2026, Brasil. Entre as artes digitais e os gestos ancestrais Cidades Flutuantes reúne histórias inspiradas em soluções locais para a emergência climática. O trabalho combina animações de realidade aumentada, bordados e narrativas sonoras poéticas: haikus sonoros que evocam soluções ecológicas e diários em áudio que documentam a vida dos habitantes dessas cidades flutuantes imaginárias do futuro. Por meio dessa abordagem dupla - digital e têxtil - Cidades Flutuantes também questiona nossa relação com o tempo: o tempo acelerado das tecnologias imersivas dialoga com o tempo longo e meditativo do bordado tradicional. É uma tensão fértil que nos convida a desacelerar, contemplar e nos reconectar com a vida. Serviço Exposição "Cidades Flutuantes" Terça-feira a domingo, das 10h às 18h (entrada até 17h30) Aberto ao público de 6 de setembro a 30 de novembro de 2025 Visita guiada pelas artistas: 26 de novembro às 17h Local: MAC Niterói - Varanda End: Mirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem, Niterói, RJ Para mais informações: http://www.macniteroi.com.br