6 de julho de 2025

A Bahia no coração de Ipanema: “Para onde vai o silêncio da queda” volta aos palcos

Solo da atriz baiana Virgínia Martins conquista o público carioca e ganha nova temporada na Casa de Cultura Laura Alvim

 

Com adesão imediata do público, “Para onde vai o silêncio da queda” contou com uma temporada de estreia lotada e ainda duas sessões extras no Teatro Glaucio Gill. No monólogo, Virginia Martins leva ao palco histórias pessoais e de antepassadas, que ilustram a complexidade das relações amorosas, inevitavelmente atravessadas por questões políticas. Como na máxima de Leon Tolstói “se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”, Virginia parte de um lugar profundamente íntimo, das suas raízes no sul da Bahia, para tocar o público carioca. Celebrando o terceiro mês consecutivo em cartaz, o espetáculo faz a segunda temporada em julho, na Casa de Cultura Laura Alvim.


Dirigida por Karla Tenório, a peça é uma comédia dramática em formato stand up documental, que investiga temas contemporâneos como a crise do amor romântico e a epidemia da solidão pela perspectiva de uma mulher nordestina vivendo no Rio de Janeiro. Em cena, dois tempos e dois espaços revelam um padrão de comportamento enraizado no universo feminino. Ao revirar memórias suas e da sua bisavó, que também se chamava Virginia Martins, a atriz expõe uma estrutura que ultrapassa fronteiras e gerações.



Esse é o resultado de um processo sonhado há quase uma década: “Quando eu paro pra refletir me emociono num nível máximo! Foi tanta, mas tanta luta pra chegar até aqui. Além dos nove anos de pesquisa (o tema já foi abordado com outros desdobramentos, como performances em ocupações artísticas), tem todo o processo dessa peça. Achei que iria conquistar o público aos poucos, mas não, foi instantâneo! Eu sinto que a peça foi acolhida como cura, medicina. Parece que as pessoas estão sedentas por esse tema então foi uma catarse coletiva”, revela Virgínia, que também é psicóloga.


SERVIÇO


Local: Casa de Cultura Laura Alvim - Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema, Rio de Janeiro - RJ, 22420-004

Temporada: 09 a 31 de julho (quartas e quintas)

Horário: 19h

Ingressos: R$40 (inteira); R$20 (meia)

Link para compra:

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos



20 de novembro de 2025
Evento gratuito acontece no dia 22 de novembro com jongo, capoeira, feijoada e baile charme, valorizando heranças afro-brasileiras na região do Vale do Café Em homenagem ao Mês da Consciência Negra, o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, espaço educativo e cultural da Light em Rio Claro, realiza no dia 22 de novembro o Festival Sons e Sabores Afromarcossenses, um encontro dedicado à celebração das tradições afro-brasileiras presentes no território do Vale do Café. O evento, gratuito e aberto ao público, integra manifestações culturais, música, dança, culinária e memória coletiva, reforçando a importância da ancestralidade na formação cultural da região. A programação tem início às 9h30, com um café de boas-vindas e visita à exposição 'Afromarcossenses: história e legado'. Às 10h, o Jongo Cafezal, grupo de Barra Mansa, apresenta seus cantos e tambores, trazendo a força da dança de roda e o seu legado de resistência que atravessa gerações. Em seguida, das 11h às 12h30, o grupo de capoeira Som do Gunga realiza roda e apresentação, destacando a expressão corporal, o ritmo e o vínculo histórico entre arte e liberdade. O almoço ganha sabor especial com a feijoada do Mestre Ney, no Quiosque São João Marcos, uma referência culinária conhecida por preservar e transmitir receitas com memória. Fechando a programação, das 13h30 às 15h, acontece o Quilombo Poético e Literário & Baile Charme, com a Cia. Ohana. O momento reúne poesia, música, celebração, oficina de passinhos de charme, criando um espaço de valorização da identidade e movimento coletivo. O Festival Sons e Sabores Afromarcossenses integra as ações de valorização da cultura e da diversidade promovidas pelo Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, reafirmando-se como um território vivo, onde passado, presente e futuro se conectam. Programação 9h30 – Café de boas-vindas no Quiosque São João Marcos Das 10h às 11h – Jongo Cafezal (Barra Mansa) Das 11h às 12h30 – Capoeira Som do Gunga 12h30 – Almoço (Feijoada do Mestre Ney) Das 13h30 às 15h – Quilombo Poético e Literário & Baile Charme, com a Cia. Ohana Local: Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos Horário: Das 9h30 às 15h30 Entrada gratuita
20 de novembro de 2025
A partir desta quinta-feira (20), Niterói recebeu o Busão das Artes, projeto cultural que transforma um caminhão-baú de 15 metros em um museu itinerante. A atração apresenta a mostra “Lixúria”, uma experiência sensorial que convida o público a refletir sobre consumo, descarte e sustentabilidade. A exposição reúne obras de nomes consagrados da arte contemporânea, como Vik Muniz, Sueli Isaka, Guto Lacaz, Sandra Lapage, Pirilampos do Planeta, Tomazicabral, Jessica Mein, Karola Braga, Coopa Roca, Janaina Mello Landini, Adrianna Eu e Alexandre Farto (Vhils), entre outros. A curadoria é assinada por Marcelo Dantas. O projeto combina arte, tecnologia e educação ambiental em uma proposta lúdica e interativa, integrando a programação cultural do estado do Rio de Janeiro para a COP30. Entre as atrações, estão instalações criadas a partir de resíduos, estações interativas que calculam a quantidade de lixo gerado por cada pessoa ao longo da vida e um percurso cenográfico que estimula a reflexão sobre os impactos ambientais. Com entrada gratuita, o museu itinerante ficará em Niterói até o dia 24 de novembro, na Praça Dom Orione, em São Francisco. O projeto conta com patrocínio da ENEL Rio Serviço: Local: Dom Orione, em São Francisco, Niterói Data: 20/11 a 24/11 Horário: 10h às 17h Entrada: gratuita