27 de agosto de 2024

A Arte que nos une

Na efervescência criativa da arte contemporânea, a exposição “A Arte que nos une” tem o objetivo de revelar trajetórias artísticas do Brasil e da Argentina. A exposição reúne pinturas, esculturas, instalações e fotografias, e com o apoio do Consulado Geral da República Argentina no Rio de Janeiro, aponta o talento que pulsa nas veias da cultura latino-americana, em um recorte da produção artística contemporânea entre os dois países. Sob a curadoria de Mario Camargo, a mostra reúne obras de artistas promissores, em um caleidoscópio de expressões e um diálogo enriquecedor entre artistas visuais que já possuem uma pesquisa já consolidada. Participam da coletiva Adriana Nataloni (Argentina), Alexandre Lambert, Ana Brüll (Argentina), Benjamin Rothstein, Beth Ferrante, Carlos Formiga, Christian Machado, Claudia Watkins, Dorys Daher, Ecila Huste, Estaban Uribe Escobar (Argentina), Fernando Sant'anna e Jessica von Lehsten Goes, Gloria Seddon (Argentina), Laura Figueiredo-Brandt, Lina Zaldo (Argentina), Leila Bokel, Marcelo Palmar Rezende, Mario Camargo, Raquel Saliba, Rogério Miranda, Sandra Birman, Sandra Felzen e Solange Jansen.

 

“A Arte que nos une" não é apenas uma exposição, mas um panorama das artes produzidas entre Argentina e Brasil, e um manifesto de esperança na paz e união entre os povos, uma ode a diversidade e criatividade, com a pretensão de anualmente trazer ao público esse recorte da produção desses dois povos irmãos também nas artes. Como expressou Tarsila do Amaral, "A arte é o espelho da alma de um povo”, essa alma coletiva se manifesta nesta exposição de forma autêntica, refletindo não apenas as singularidades de cada país, mas também os pontos de convergência entre suas culturas.

 

A exposição segundo o curador Mario Camargo

“Luis Felipe Noé, Oscar Smoje, Xul Solar, Marta Minujín e Antônio Berni são apenas alguns dos renomados artistas argentinos que nós, brasileiros, admiramos profundamente. Em Buenos Aires, ao visitarmos o Museu Malba e nos depararmos com a obra Abaporu, de Tarsila do Amaral, sentimos a importância e o destaque que os argentinos conferem à arte brasileira. Este sentimento de reconhecimento e valorização transcende fronteiras e é um elo forte entre nossas culturas. Da mesma forma, retribuímos essa admiração, encantando-nos com as obras dos artistas argentinos. A exposição de Marta Minujín na Pinacoteca de São Paulo, por exemplo, atraiu filas intermináveis de visitantes ansiosos por contemplar suas obras deslumbrantes e inovadoras.

Os artistas argentinos e brasileiros, cujas obras aqui apresentamos, evidenciam essa fraternidade ao adotarem princípios artísticos semelhantes. As cores vibrantes, as formas únicas e as narrativas profundas de cada artista demonstram o entrelaçamento de nossas produções culturais e a troca constante de influências e inspirações. Cada obra presente nesta exposição é um testemunho vivo da colaboração e do diálogo artístico que enriquece ambos os lados. Neste universo artístico criado, prestamos uma homenagem à amizade entre nossos países-irmãos, unidos também pela arte. Através das obras expostas, celebramos não apenas a genialidade individual de cada artista, mas também o espírito de cooperação e respeito que fortalece a relação entre Brasil e Argentina. Que esta exposição sirva como um lembrete do poder unificador da arte e da importância de valorizar e promover a cultura de nossos vizinhos”.



Serviço

“A Arte que nos une”

Abertura: dia 29 de agosto, quinta-feira, às 18h

Local: Sala Antonio Berni - Consulado da República Argentina no Rio de Janeiro

Endereço: Praia de Botafogo, 228/sobreloja – Botafogo

Visitação: de 30 de agosto a 27 de setembro de 2024

Horário: de segunda a sexta, das 10h às 17h

Entrada gratuita

 

29 de maio de 2025
Com inscrições abertas até segunda-feira (02/06), o edital Prêmios Cultura Viva é uma oportunidade para fazedores de cultura impulsionarem seus projetos. Oferecida pela Prefeitura de Niterói, a iniciativa vai fomentar Pontos e Pontões de Cultura com R$ 760 mil. Ao todo, serão selecionados 40 projetos. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pela plataforma do Colab. O edital integra a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB/MinC) e é conduzido pela Secretaria Municipal das Culturas (SMC). “Os Pontos e Pontões são uma parte essencial da nossa rede de cultura em Niterói. Através dos recursos da Lei Aldir Blanc, lançamos dois editais que somam mais de R$ 3 milhões em investimentos voltados ao fortalecimento da produção cultural na cidade. Para a Prefeitura de Niterói, investir nesses espaços é um passo importante para impulsionar quem luta pela cultura na ponta, junto da população”, reforçou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. O Edital Prêmios Cultura Viva vai reconhecer e premiar 40 iniciativas culturais de base comunitária desenvolvidas por pessoas jurídicas sem fins lucrativos ou por coletivos culturais informais representados por pessoas físicas. Cada uma das 40 selecionadas receberá R$ 19 mil. O edital também estabelece cotas para garantir a diversidade entre os premiados, com vagas reservadas para pessoas negras, indígenas, com deficiência, mulheres e trans. Também parte das ações integradas à PNAB, a Prefeitura lança o Edital Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Serão destinados R$ 2.250.000,00 para apoiar 45 projetos culturais apresentados exclusivamente por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que estejam estabelecidas em Niterói e tenham finalidade artística e cultural. Ao todo, os dois editais somam R$ 3 milhões de investimento. “Os Pontos e Pontões de cultura da cidade são verdadeiros guardiões das culturas tradicionais e de base comunitária. Preservam a memória, a história e o fazer artístico de Niterói. Este edital dedicado a esses mestres e mestras é uma forma de garantir o direito à cultura àqueles que se dedicam em manter viva nossa herança cultural”, afirmou o secretário das Culturas, Leonardo Giordano. As inscrições são realizadas por meio da plataforma Colab, ferramenta digital que conecta cidadãos e governos com foco em cidadania digital e governança colaborativa. O edital também será disponibilizado em Libras, garantindo acessibilidade nas informações. Para apoiar os proponentes no processo de inscrição, a Secretaria das Culturas promoverá atendimentos presenciais na quinta-feira (29), às 17h, no Espaço EcoCultural, na Região Oceânica, e no sábado (31), das 10h às 14h, na Casa Cultura é um Direito, no Ingá.
27 de maio de 2025
Quando três amigos, muito próximos, e que sabem tudo da vida uns dos outros se juntam para abrir uma discussão que reflita sobre a construção da masculinidade, não tem como o roteiro dar errado! Assim surgiu a ideia de “Por que não nós?”. A peça é um mergulho profundo e ácido no psiquismo do que é ser homem em nossa sociedade, partindo da narrativa de três personagens sarcásticos e hilários que debatem um conceito muito atual: a masculinidade tóxica e suas consequências. No palco, Samuel, Amaury e Felipe convidam o público a olhar para essa questão que se faz necessária, rindo e emocionando, tocando em pontos como as perguntas: existe diferença de gênero? Ou existe relacionamentos desigualitários? E ainda o autocuidado.  “Quisemos entender como somos atingidos pela contenção do que sentimos, mesmo rindo das ansiedades e das angústias que essa contenção provoca”, explica Felipe Velozo. A masculinidade tóxica é percebida como um conjunto de ideias e mecanismos voltados para que os homens se encaixem em padrões que mantenham um equilíbrio social baseado na violência. Até que essa violência se volta contra os próprios homens em uma espiral de manifestações que incluem a exacerbação da virilidade, o machismo, a violência contra a mulher, homofobia e transfobia. Apesar disso, a história promete divertir e provocar a plateia, descortinando uma série de assuntos que passam pela saúde emocional, estigmas e preconceitos. “A história fala de amizade, de educação emocional, sobre como os homens não são criados para falar, para discutir as emoções. É um espetáculo sobre isso. Sobre a dificuldade que o homem tem em se relacionar emocionalmente”, destaca Samuel de Assis. O universo impresso neste espetáculo é foco constante de campanhas de saúde mental, palestras, livros, teses, estudos culturais e sociais, reportagens, filmes e, agora, será tema de uma peça. “O teatro pode, e muito, contribuir para os debates que brotam das questões de gênero, no mundo em que vivemos, que estão fervilhando e reclamando outros modos de discussão”, diz Amaury Lorenzo. SERVIÇO: “Por que não nós? Com Samuel de Assis, Amaury Lorenzo e Felipe Velozo Dias 07 e 08 de junho, sábado e domingo, às 19h Teatro da UFF: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói - RJ Classificação Indicativa: 10 anos Duração: 100 minutos Ingressos: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) Vendas: http://www.guicheweb.com.br/centrodeartesuff